Oi pessoal! Hoje nós vamos falar sobre Autismo, ou melhor, sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), que é o nome técnico oficial.
Geralmente pessoas que estão dentro do espectro apresentam dificuldades na comunicação e interação social, padrões repetitivos de comportamento e interesses fixos, além da hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais.
É necessário destacar que cada indivíduo é único e pode ser afetado em diferentes intensidades. Um autista não precisa, necessariamente, apresentar todas essas características citadas. Na verdade, quem vai poder fechar o diagnóstico com maior precisão é o médico neurologista.
Nós precisamos ficar de olho em alguns sinais que podem ser indícios do transtorno, pois o diagnóstico precoce é de suma importância. Isso porque quando o tratamento é iniciado ainda na primeira infância, melhores são os resultados a longo prazo. Além disso, a família também consegue lidar melhor porque entende o que se passa com essa criança, conhece suas necessidades, rotina e desafios.
Por isso não hesite, diante de qualquer suspeita, procure ajuda especializada.
FIQUE DE OLHO NOS SINAIS
Bom, mas agora nós vamos falar mais especificamente dos sinais. Você sabia que em alguns casos, é possível identificar os primeiros sinais do autismo em bebês de poucos meses?
É isso, mesmo! Você deve investigar quando o bebê não mantém contato visual com a mãe em momento algum, quando apresenta atraso no sorriso social, ou quando tem preferência por objetos e brinquedos em vez da interação com rostos de pessoas. Esses bebês também podem ter dificuldades graves de sono e atraso na linguagem.
Geralmente são bebês que não demandam muito colo, que ficam bem sozinhos, que conseguem brincar isoladamente, que não choram por qualquer motivo e que não exigem muito a atenção dos pais, são considerados “bebês bonzinhos”.
A medida que vão crescendo algumas características vão ficando mais evidentes e merecem a sua atenção quando a criança:
- Não mantém contato visual por mais de 2 segundos;
- Não atende quando é chamado pelo nome;
- Tem dificuldade para fazer amigos, prefere se isolar;
- Não fala ou não faz gestos para mostrar algo;
- É muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
- Faz movimentos repetitivos sem função aparente;
- Não usa brinquedos de forma convencional;
- Não brinca de faz de conta;
- Repete frases ou palavras em momentos inadequados, sem devida função;
- Alinha objetos;
É claro que essas são apenas algumas características gerais. Se você identificou pelo menos 3 desses sinais em uma criança, é aconselhável que você procure um médico neuropediatra.
Fique de olho em nosso site e acompanhe a série de três vídeos que produzimos sobre autismo. Não perca!