Já ouviu falar em disortografia? No início da alfabetização é comum que algumas crianças apresentem confusões entre o uso de algumas letras, mas a partir do segundo ano de escolarização a criança já deve perceber as diferenças sonoras entre as letras e assim assimilar seu conhecimento. Alguns problemas encontrados em quem apresenta disortografia são:
- trocas de letras dos pares mínimos, como faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta, dente/tente;
- adições de sílabas, como ventilador/ventitilador; omissões de letras, como cadeira/cadera, branco/banco; e
- contaminação de sílabas, como pipoca/picoca.
- vale destacar que essas e muitas outras formas de disortografia aparecem somente na escrita. Quando essas confusões acontecem na versão oral chama-se distúrbio articulatório.
Geralmente a criança com disortografia tende a escrever textos curtos, a ter dificuldade no uso de coordenação e subordinação das orações, dificuldade em perceber os sinais de pontuação e falta de vontade para escrever.
Sessões de fonoaudiologia e psicopedagogia são altamente indicadas e podem auxiliar crianças que apresentam esse distúrbio. De acordo com a psicopedagoga da Neurofisio Intensiva, Juliana Almeida, as intervenções são realizadas visando trabalhar as dificuldades específicas de cada caso, focando nos aspectos de leitura e escrita, com o objetivo de minimizar/sanar as dificuldades apresentadas. Atividades de ortografia, leitura, caça palavras, palavras cruzadas e jogos pedagógicos são indicadas.