Já ouviu falar em distrofia muscular? Trata-se de uma doença genética caracterizada pelo enfraquecimento progressivo dos músculos. Geralmente, apenas os músculos de movimentos voluntários são afetados, mas algumas formas dessa doença também podem atingir o coração e outros órgãos de movimentos involuntários.
Considerada uma doença comum, a distrofia muscular pode aparecer em qualquer idade da vida e seu grau de comprometimento pode variar muito. Existem nove principais formas de distrofia muscular: Miotônica, Duchenne, Becker, Distrofia muscular do tipo cinturas (Erb), Distrofia muscular facio-escapulo-umeral, Congênita, Distrofia muscular óculo faríngea, Distrofia muscular distal e Emery-Dreifuss.
Ao identificar alguns sinais de fraqueza muscular – como dificuldade para caminhar, correr ou engolir e quedas frequentes – o ideal é agendar uma consulta médica e fazer alguns exames.
Todas as formas de distrofia muscular são genéticas e não podem ser prevenidas. O tratamento varia muito de acordo com cada caso, podendo ser composto por fisioterapia, cirurgia e remédios. De acordo com a fisioterapeuta responsável da Neurofisio Intensiva, Vanessa Macorini, as sessões de fisioterapia devem iniciar o quanto antes e ser compostas por exercícios de amplitude de movimento, a fim de manter as articulações flexíveis e os músculos fortes. O tratamento deve manter o paciente independente o maior tempo possível e prevenir complicações resultantes da fraqueza, diminuição de mobilidade e dificuldades cardíacas e respiratórias.